BOM-SENSO E BOM-GOSTO

RESPOSTA

Á CARTA QUE

O SR. ANTHERO DO QUENTAL

DIRIGIU AO EX.mo SR.

ANTONIO FELICIANO DE CASTILHO

POR

MANOEL ROUSSADO

SEGUNDA EDIÇÃO AUGMENTADA

E seguida de uma carta sabre o mesmo assumpto

LISBOA
LIVRARIA DE A. M. PEREIRA
50—RUA AUGUSTA—52
1866

 

BOM-SENSO E BOM-GOSTO

RESPOSTA

Á CARTA QUE

O SR. ANTHERO DO QUENTAL

DIRIGIU AO EX.mo SR.

ANTONIO FELICIANO DE CASTILHO

POR

MANOEL ROUSSADO

SEGUNDA EDIÇÃO AUGMENTADA

E seguida de uma carta sabre o mesmo assumpto

LISBOA
LIVRARIA DE A. M. PEREIRA
50—RUA AUGUSTA—52
1866

 

 

LISBOA TYP. DE SOUSA NEVES, TRAVESSA DE SANTA CATHARINA, 38

(Ao Correio Geral)

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Achando-se de tempo exhausta a edição da carta, que sob o tituloBom-senso e bom-gosto, resposta ao sr. Anthero do Quental, escrevera osr. M. Roussado, determinámos reimprimil-a, para satisfazer ao desejo eexigencias de muitos, que pretendem inteirar em collecção as peças todas destenotavel processo litterario. Ao realisar o proposito occorreu-nos queprestariamos á curiosidade do publico um agradavel serviço addicionando a estanova edição uma interessante missiva, que de paiz extranho receberamos ha mezessobre o assumpto sujeito, e que no voto de pessoas intelligentes a quem amostramos foi tida por dignissima de vulgarisação, com quanto seu auctor não adestinasse de certo a ver a luz da imprensa. Como pois nem temos auctorisaçãosua, nem contamos obtel-a, quando a solicitassemos, porque da sua provadamodestia só tinhamos a esperar uma recusa formal, ahi a damos anonyma, e nãosem bastante pezar da nossa parte. Os que a lerem melhor poderão julgar se é ounão exacto o conceito que de quem a escreveu expressava não ha muito tempo emobra impressa um dos nossos escriptores de maior vulto, qualificando-o de«mancebo tão erudito como talentoso, que deve exclusivamente á mais firme ehonrosa vontade, e aos seus unicos recursos o largo adiantamento litterario aque vai subindo, e que promette ás letras patrias um primoroso cultor.»

E d'aqui lhe pedimos desculpa, se nisto o offendemos.

O EDITOR.

Lisboa 11 de junho de 1866.

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{5}

 

 

 

 

ILL.mo SR.

Acabo de ler as obras de v. s.ª, e, pasmado ainda com os raios luminosos queme deram de chapa nos olhos do espirito, pego na penna para expandir osefluvios da minha admiração, como quem abre uma valvula de segurança, paraevitar quaesquer detonações d'esta preciosa machina, que em linguagem rasteirase chama homem, e a que v. s.ª nas suas admiraveis Odeschama—proscripto rei, mendigo escuro.

Eu aceito esta denominação, apesar de não ser trigueiro, e de ter os meusseis vintens.

Não sei se v. s.ª se escandalisa por não lhe dar excellencia, mas eu que mesinto banzado ao elevar a minha palavra até uma das mais brilhantes es

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